… Mário e Maria (o amor que dava um filme!)

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… Não gosto de política. Não gosto de saber muito do que ela tem dentro, nem da forma como é feita. Tenho as minhas ideias e sou daqueles que não foge delas. Se reclamo, tenho direito a fazê-lo, porque vou votar, opino, faço o que tenho a obrigação de fazer, não me excluo do que se passa à minha volta. Umas vezes concordava com Soares, outras não. Não importa agora. Ideologias à parte e no meio do tanto que se tem dito e escrito, lembrei-me de recordar a sua história de amor. A história de Mário e Maria, que daria um filme maravilhoso, é uma história de amor que atravessou o século e muitas provações desde o começo do seu casamento. Mas com o amor de verdade ficaram os dois, acreditaram os dois e não se deixaram vencer pelas adversidades ou pelo facílimo e juntos construíram o que se sabe. Fortes um com o outro. Mais frágil Mário, depois de Maria partir. Goste-se ou não de Soares, é importante que se lhe reconheça o mérito de amar. Entre outras coisas, amava a liberdade. E a luta por Ela (pela liberdade) fez dele a referência tão respeitada por todos. Dos que gostam ou não gostam. Mas como dizia Mário, ‘quem não tem inimigos, não vale nada!‘.

 

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