… Aqui está a última capa da revista Cristina. Será? Honestamente não acredito. Muito se tem dito e escrito. Diz-se que a revista acaba, que é o fim. Eu sou espertinho demais para achar que o fim chega assim tão de repente, sem se tentar fazer o contrário. Talvez possa ser o fim, da forma como a entendemos, mas o definitivo? Não acredito. Não acredito mesmo e quase aposto que não estou errado. O futuro dirá.  Falando agora da capa: não é uma capa para se gostar logo, tem de se tentar perceber. Fevereiro, Madeira, Alberto João Jardim com muito “Barroco” à mistura: Carnaval. Resultaria melhor se Alberto João não tivesse a cabeça tão “perdida” no título da revista. A protagonista da capa é a apresentadora e não o seu entrevistado. Há aqui um erro (ou não) de se passar para segundo plano Alberto João, o que na prática aconteceu na vida política. Mas isto sou eu a fazer as minhas “segundas” leituras, que podem não ter nada que ver com a realidade de quem pensou a capa. Quanto à produção,  porque eu gosto do “disparate inesperado” acho que resulta (à excepção do aplique rosa que Cristina tem na cabeça, e que pode confundir-se com o nome da revista). É uma capa de Carnaval. Principalmente, e mais uma vez, a Cristina chega à rua sem nunca antes termos a mais pequena ideia de quem é a sua capa. E conseguir fazer isto, meses seguidos, é uma vitória. Não se esqueçam disso.

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