A polémica da Rita! ( Com o cronista em bicos de pés!)

Por

[dropcap custom_class=”normal”] N [/dropcap]ão consigo perceber muito bem (talvez o erro seja meu) esta polémica. Como se em pleno 2016 não pudéssemos ser livres de escolher de consciência os serviços que queremos na nossa vida em determinado momento! A Rita Pereira (que não preciso defender, que não me pediu nada e a quem não dou boleia frequentemente) escreveu um post na Internet, como meio mundo escreve sobre mil coisas. Podia ser sobre uma pizzaria, um talho, um par de sapatos, mas foi sobre a Cabify, um serviço de transporte que rivaliza com a Uber, e por sinal com os Táxis. Rita sentiu-se bem servida, elogiou o condutor, o serviço e o que a ela lhe deu vontade. Podia ter elogiado os estofos do carro, o espelho retrovisor, a música que tocava, a velocidade a que o motorista conduzia, enfim, podia ter feito mil coisas, limitou-se a elogiar no geral o serviço. Até aí, tudo bem. Continuava tudo bem quando a Internet se vira contra ela porque não o devia fazer. É um direito que assiste a quem circula na Internet. As pessoas podem e devem dar a sua opinião sempre e quando não ofendam os outros e, de preferência, não se escondam atrás de um teclado. Mas siga a viagem! E na viagem damos de caras com um cronista a meter-se em bicos de pés ao escrever um texto no jornal Público para ofender a Rita sobre o seu manifesto. O cronista resolve ofender de forma gratuita a atriz sem nenhuma razão. Nenhum razão e zero argumentos, começando por se meter com o estrabismo da atriz. Completamente a despropósito, diz que ela ‘não tem nada além de um corpo de sonho’, porque ao escolher este serviço, não saberia da delicada questão que Portugal atravessa com os Táxis e as plataformas de transporte servidas por aplicações de Internet. Neste caso, entre outras coisas, o junta-letras não sabe a que horas de trabalho estão sujeitos os atores nas gravações de novelas das quais são protagonistas.  Mas isso é ‘normal’ no meio. Diz-se só porque sim, escreve-se a partir do conforto de uma secretária, sem conhecer o ‘terreno’. Mas um cronista escreve isto, porquê? Não poderia explicar as suas razões sem ofender a atriz? Podia! Não poderia explicar as diferenças, que ele entende que existem, entre os vários serviços, sem se meter com o físico e o trabalho dela? Podia! Mas a diferença é que se ele se limitasse a fazer isso, não se falava nem dele, nem da sua crónica no dia seguinte e que João André, é este o cronista, escreveu com o objetivo de chamar a atenção. Na prática, das duas uma: ou tal cronista gostaria de ser a Rita Pereira, que aparentemente despreza, ou pelo menos, cá me palpita, que adorava conhecê-la nem que fosse para ver de perto o tal ‘corpo de sonho’ que diz que ela tem. Isto acho eu, claro, que como sou tão livre de escrever como ele (só que devo ser bem mais lido) considero que o homem perdeu uma belíssima oportunidade de estar calado. Assim como ele acha que a Rita perdeu. A democracia (também) é isto!

Ps. Este post não defende nenhum meio de transporte, nem empresa, nem afins. Da mesma maneira que aquele texto não o defendia. Este só não ofende. Como aquele pretendeu ofender. Este é bem escrito (desculpem-me a a falta de modéstia). O outro, fica ao critério de cada um.

Leiam também um destes artigos:

… Acabou como gente grande. (E a outra a rir-se à gargalhada!) 

… Parabéns (de vez em quando também sabe bem enaltecer) 

… Fez uma birrinha (Papá, assim não jogo!) 

… Onze anos de amor! (quase doze) 

… Desabafo! 

… As nossas ideias para um verão mais fresco! (e activo!)

Foto: Facebook Rita Pereira

Blogs do Ano - Nomeado Entretenimento