Agora que não estás aqui… que faço? Como conseguiste transformar a minha vida na tua? Como tiveste o atrevimento de transformar o meu dia nos teus dias… Choro, chorei assim que me vi ao espelho hoje de manhã porque sabia que não estavas, que não ias estar…. Talvez seja um vicio, mas o teu cheiro, deixa-me saudades. A rotina do dia pode ser uma coisa boa, muito boa! Pelo menos quando estamos apaixonados, quando amamos e achamos que os defeitos ficam mais apurados. Agora que não estás aqui, queria fechar os olhos e aconchegar-me nos teus braços enrroscado no meu sofá pequeno e incómodo embrulhados numa manta encarnada…. Agora que não estás aqui, vou brigar com quem? Vou rir com quem? Vou fazer o quê?
Acredito em ti. Acredito há muito tempo, e agora que não estás aqui, sinto que podiamos andar por ai a vaguear a rir à gargalhada não dos outros, mas um com o outro. A rir da mulher que come muito, do homem que usa alças em pleno Dezembro, do filme que não tem graça, da minha péssima condução, do cheiro das tuas mãos, da teimosia dos dois, dos defeitos de cada um…
Agora que não estás aqui… queria que estivesses!