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A conversa com Ana Malhoa já era imposta há algum tempo. Depois de ver o seu novo clip
resolvi ligar-lhe e gravar com ela uma conversa, que pode ser
vista na totalidade aqui e algumas das reacções registadas na Tv
Mais. Ana Malhoa nunca escondeu que quer
mais, que procura fazer melhor e que está pouco preocupada
com o que os outros pensam. Uns gostam, outros não. A vida é
isto. Ser Ana Malhoa também! Assista à conversa neste video.
A conversa com Ana Malhoa já era imposta há algum tempo. Depois de ver o seu novo clip
resolvi ligar-lhe e gravar com ela uma conversa, que pode ser
vista na totalidade aqui e algumas das reacções registadas na Tv
Mais. Ana Malhoa nunca escondeu que quer
mais, que procura fazer melhor e que está pouco preocupada
com o que os outros pensam. Uns gostam, outros não. A vida é
isto. Ser Ana Malhoa também! Assista à conversa neste video.
Fala-me deste videoclipe.
É um trabalho feito com muita dedicação, está exatamente como queria e é fruto de uma forte vontade de fazer cada vez melhor. É um reggaeton que aposto muita gente vai gostar.
Como lidas com as críticas e comentários que são feitos?
Não ligo muito a isso. Gosto de trabalhar para quem aprecia o que faço. Estou sujeita à critica, mas se vier de alguém que respeite profissionalmente e se for para melhorar o meu trabalho, assimilo e tento perceber se há ou não razão. A crítica gratuita não me faz perder um segundo.
Há quanto tempo te dedicas ao ginásio?
Desde sempre, mas a partir de setembro apliquei-me um pouco mais, por causa deste trabalho. Tenho imenso cuidado com a alimentação, senão é um esforço em vão. E, além disso, gosto mesmo de manter a forma. Não foi nenhum sacrifício.
Sentes que Portugal é pequeno para ti?
Tenho muito orgulho em ser portuguesa e digo isso a toda a hora. O facto de ter sido “obrigada” a apostar numa carreira lá fora deve-se apenas com um motivo: não há produtores musicais por cá para trabalhar o meu género de música. Fui procurar os melhores e sou pioneira na Europa. Isso para mim é que conta. Portugal estará sempre no meu coração, sou muito bem tratada, recebida e trabalho imenso por cá.
Na letra da tua canção falas de gente que te quis derrubar, ultrapassar… sentiste isso na pele ou é ficção?
Está escrito. Senti! Mas não gosto e nem quero alimentar isso. O que canto, o que escrevo é verdade. É a minha verdade, foi vivida por mim, não admito sequer que seja posta em causa.
Como ultrapassas esses momentos complicados?
Faço-o sozinha. Não gosto de aborrecer ninguém. Fui educada assim. Arregaço as mangas e vou à luta.
Com quem choras?
Comigo. Choro muito, emociono-me com facilidade… Ninguém sabe, ninguém vê.
É verdade que já tentaste fazer parcerias musicais com artistas portugueses que não aceitaram?
Sim, é absolutamente verdade. Foi um esforço em vão. Não te sei explicar porquê, mas lá fora isso faz-se com tanta frequência e aqui é tudo uma complicação. Não me deram razões que fizessem sentido. Problema deles. São eles que perdem.
Porque achas que o fizeram?
Não sei, mas posso ter uma ideia. Como te disse, tudo o que me disseram, quando disseram, foi sem sentido. E como não nasci ontem nem ando aqui a brincar, percebo à distância algumas coisas.
Alguma vez te sentiste vítima de preconceito ou do “peso” do apelido?
Quando eventualmente pensei que iria sentir, ou o vi chegar, afastei-me. Não foi fácil, mas se fosse fácil não era feito para mim. Nada foi fácil até agora. Mas também não vivo em cima das dificuldades. Contorno-as.
Gostavas de voltar a fazer televisão?
Adorava! Foi uma escola muito boa e adorei tudo o que fiz. Claro que gostaria de voltar.
Estás feliz?
É minha obrigação fazer por isso. Só assim vale a pena.
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