Os Domingos são sempre “assim”. Chatos. Aborrecidos. Nostálgicos! Podem ser sempre “assim” ou variar de vez em quando, mas a verdade é que regra geral são sempre “assim”. Foi mais um Domingo. Acordei cedo – as minhas irmãs e umas amigas vieram dormir a minha casa porque foram, ao Rock In Rio e obrigaram-me a acordar bem mais cedo que o previsto – elas voltaram ao Alentejo e eu fiquei por casa à espera de qualquer coisa. Mas nos Domingos, por muitos planos que se façam ou ideias que se tenham, parece que alguém entende que eles devem ser sempre “assim”. Meio chatos e repetitivos. Abri a janela do quarto. Abri a cama para arejar – acho que todos fazemos isto. Preparei o meu batido. Tomei um duche demorado. Vesti-me e fui até à praia. Almocei numa esplanada. Caminhei na areia, mas como era Domingo rapidamente me cansei e resolvi voltar a Lisboa. Passei pela Baixa de carro. Não vi nada nem ninguém. Andei aqui sentado em casa de um sofá para uma cadeira. De uma cadeira para outra cadeira. A televisão não me prendeu. Resolvi ir ao cinema. Valeu-me isso! Um filme maravilhoso “Traídos pelo destino” valeu muito a pena. Passei duas boas horas. Voltei para casa a pé. Vou sempre a pé ás Amoreiras. O gasóleo está caro e as filas de trânsito ainda me irritam mais, por isso sempre que posso tento evitar conduzir. Pensei ir ao ginásio, mas no Domingo se tudo é “assim” o corpo tem direito a descansar. Desci a rua e fui comer uma pizza. Voltei arrependido (já tinha comido muita pocaria desde sexta feira). Mas soube-em bem! Cheguei a casa. Olhei umas fotografais, li um pouco mais do novo livro da Luisa Castelo-Branco e esperei que o sono me viesse buscar. Dormi. Ás sete e meia o despertador dá sinal de vida. Espero que esta segunda feira não seja “assim”. Estupidamente enfadonha como a maioria dos domingos. Acho eu, claro!
Ser chique é andar com tudo de bom estampado no peito!
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