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… De que falamos quando falamos de amor? Falamos de paixão, ou falamos de um amor que tem que ser? Eu gosto de paixão. A dois, não a imagino isolada. Quero-a nova, fresca, sem marcas do tempo “isso é difícil”, dizem alguns, “com o tempo isso passa” dizem outros… Que comodidade absurda de quem está na vida apenas a vê-la passar! Gente que não corre riscos, que vive confortável nos gestos seguros. De que nos serve um coração forte e pleno se não o usarmos da melhor forma. Se o atrofiamos com os mesmos gestos rotineiros e cinzentos só porque são horas ou está no calendário? Um coração serve para me fazer sentir vivo. Gosto de o sentir bater ritmado mas com força e vontade. Não entendo de outra forma. Por isso quando falo de amor, falo de paixão, coração e de tudo o que lhe vai dentro. De que falamos quando duas pessoas que se amam falam todo o dia sem dizer nada? Falamos de quê? De gente idiota que não aproveita a oportunidade, de gente arrogante que vive só virada para si ou falamos de rotina? Não gosto de rotina. Não a admito e muito menos a alimento. O meu coração vomita-a, ou então não lhe abre a porta. É disso que eu falo quando falo de amor. Falo de conversa apaixonada, desejos, sonhos, ciúmes, brigas e reconciliações… Posso só dizer disparates, mas quando falo de amor. Falo. Não deixo que o façam por mim! Faz-me falta.
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