Por
Eu, por Luisa Luis


Não sou de querer voltar muitas vezes ao mesmo lugar. Principalmente – diz quem sabe – não se deve voltar nunca a um lugar onde já fomos muito felizes. Mas naquele dia gelado apeteceu-me voltar ali. Fiquei parado a olhar e a imaginar como poderia ter sido e não foi. Era uma linha do horizonte muito definida e fina. Pena que a linha do horizonte não seja como a do pensamento. Essa não estava definida. As certezas e confusões andaram brigadas durante um tempo. Deixei-me ficar ali. Encostado a um poste de mãos nos bolsos e a observar a multidão de pessoas que me passava em frente. Cada uma com uma vida distinda. Uma linha mais ou menos definida mas todas na mesma direcção: A da felicidade… E quando a deitamos fora e não nos estamos a aperceber?
Sem tags

Blogs do Ano - Nomeado Entretenimento