Por
… Quando chegamos ao trinta e seis anos aprendemos que somos obrigados a estabelecer prioridades, antes que seja tarde. Sentimos que saber quem está no top musical não tem interesse nenhum, e que vale muito mais a pena passar o tempo a pensar do que a dizer disparates. Que respeitar o silêncio é fundamental quando não há nada de importante para dizer. Aos trinta e seis anos não me apetece perder tempo com quem não se dá ao trabalho de o aproveitar. Quero ganhar tempo com os amigos de verdade, com as tropelias da Leonor, com as gargalhadas dela e com as suas coisas pirosas. Continuo a gostar de azul escuro. De fotografias minhas. De rir. De acreditar. De gostar de gostar. Da chuva. Do frio dos meus lençóis, do cheiro a cama lavada e de dormir nu. Gosto cada vez mais de viajar e de respirar sem ser “olhado”. Aos poucos vou colocando os meus ténis na prateleira e achar que um ar mais clássico me assenta melhor. Com esta idade só se fosse burro é que atendia o telefone a toda a gente e respondia a todas as sms. Ou perdia horas e horas no trânsito quando as posso evitar. Aos trinta e seis anos chega a hora de olhar ao espelho,traçar novos projectos. Investir nos mesmo se achar que vale a pena e seguir em frente. A estrada começa agora, e será cada vez melhor!
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