… Ontem à noite li no blog de um amigo meu um texto muito engraçado sobre o facto de ele – o meu amigo – andar a engonhar. É uma palavra feia, mas a verdade é que faz todo o sentido e é desta forma que me sinto hoje e já há uns dias. Cumpre-se uma agenda, faz-se tudo como previsto no dia anterior mas chego ao fim do dia com a estranha noção de que alguma coisa ficou por fazer. Por dizer. Talvez seja uma decisão que precisa ser tomada e que está escondida. Muito escondida. Tão escondida que não a queremos tomar, não queremos sequer pensar nela muito menos decidir sobre ela. É isso. Só pode ser isso. Talvez já tenha a contecido a todos e aborrece. Chateia, pensar que temos de tomar uma decisão ou arranjar uma solução e insistimos em não fazer nada. Muitas vezes, vamos mais longe e insistimos em discutir o problema e adiá-lo. Pensar que pelo facto de pensarmos nele, está resolvido. Mas não está. Andamos a “engonhar” com medo de o encarar. Temos medo da decisão final, não é?
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