…Ainda nem estou bem acordado. Já passa do meio dia deste sábado. Tenho ainda os olhos meios fechados, não de sono mas porque não os quero abrir na totalidade. Pés frios numas havaianas, cabelo despenteado, um fato de treino – daqueles de andar por casa que todos temos – e uma vontade grande de gritar, “Afinal de quem é o problema?”. Juro que não sei. Estou inquieto à procura de muitas respostas que não encontro. De um lado o sim, do outro o talvez. Não gosto de perder tempo nem de viver em inquietudo, porque me tira a paz de alma, mas olho para trás, olho para o dia de hoje e tento olhar muito mais à frente e não me vejo culpado. Vejo-me exigente, disciplinado, rigoroso pouco tolerante com a estupidez e a inércia. Claro que tudo isto são defeitos, mas serão assim tão complicados de aceitar e entender? Só se for porque se tornaram raros nos dias de hoje e o resto se fez normal. Estou inquieto, mas não me vejo a mudar a minha maneira de ver o mundo nem as pessoas que vivem nele. Umas só de passagem até que isto acabe, outras porque sabem viver e vão aproveitar até ao fim. Eu só destas!