… E o prometido é devido. Lá fui eu a Amesterdão cheio de ideias feitas. Umas eram certas, outras nem por isso. Mas como sou um porreirinho, ficam aqui alguns registos da minha visita pela cidade de todos os limites – Claro, que há coisas que não posso colocar aqui. Ficaram lá… Amesterdão é um pouco como Las Vegas. O que lá se passa, fica por lá 😉
. Aqui estou eu prontinho para a aventura. Detesto esperar, logo não gosto de aeroportos! Mas ainda assim, o de lá é melhor que o nosso.
. Eu não sei andar de bicicleta, mas na minha vida nunca vi tantas juntas ao mesmo tempo. Detestei o trânsito da cidade, muito desorganizado, e ter chegado inteirinho a Portugal foi uma sorte,
. A noite de Amesterdão é apelativa. Perigosa e cheia de excessos, onde só entramos se queremos, claro. A cidade é pouco iluminada e muito suja… muito suja mesmo, e mesmo mal iluminada. Volta não volta estava com pé a bater numa coisa qualquer.
. Esta é a minha casinha de férias. Não enjoei, como seria de esperar. Lindinha, tratada, e a fazer lembrar que afinal se pode ser feliz com pouco… com menos. É lindo ver disto em qualquer lugar do mundo. Amei!
. Eu sou um romântico ( não sabiam?) por isso os canais encantaram-me. Era um em cada quarteirão, podiam estar mais limpos, mas não estavam. Mas é lindo de se ver e viver.
. Adoro comer na rua. Adorei as sopas deles, mesmo muito boas. Como apanhei muito bom tempo o sol apareceu e eu não tinha chapéu. Como sou uma flor de estufa inventei logo um estilo novo de proteger a moleirinha do sol.. não fiquei tão lindo!
. Fico bem em quase todas as fotografias, mas gosto desta. Nem tanto por mim, mas muito pela imagem, pelo cenário. Podia até dizer que este era o ‘quintal’ da minha casa’
. Pode não parecer, mas dormi mesmo uns instantes. Estava morto! Foi neste dia que dei a volta a tudo a pé. Estava exausto!
. Há milhares de antiquários em cada esquina, e eu era parvo se não me sentasse nua cadeira destas.
. É a terra das flores frescas, cheirosas, alegres… adoro. Adorei o mercado, há só um com muita coisa, enorme, organizado… adorei!
. Andei de gôndola, sou um desastre mas consegui andar nela sem cair ao mar, senão era o desastre. É que além de não saber andar de bicicleta, também não sei nadar!
Cláudio Ramos nasceu a 11 de Novembro de 1973, às sete da manhã na sua casa de Luanda, de onde sairia com dois anos para se apaixonar para sempre pelo Alentejo e pelas suas gentes, onde se mantém até hoje, apesar das dificuldades...
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