… Para a Carla Andrino. (Um ano depois!)

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A vida tem coincidências nas quais eu acredito. Não sei se serão coincidências ou ‘apenas’ simples acasos. Mas há precisamente um ano, escrevi aqui esta carta aberta dirigida à Carla Andrino. Fui reler agora. Volto a publicá-la desta vez no Blog. Porque me faz sentido. Talvez até mais do que há um ano. Porque sim!

… Antes de te enviar esta carta, talvez deva assumir a minha absoluta ignorância em relação a grande parte do teu trabalho. Conheço apenas o que fizeste em televisão e de nos cruzarmos aqui e ali. Mas Carla, é sempre tempo de aprender e, acima de tudo, reconhecer. E levei um murro no estômago contigo! Fui ver a peça do Fernando Mendes, “Noivo por Acaso”, com o objetivo de rir e me divertir. Gostei muito, mas fiquei surpreendido foi contigo. Muito surpreendido! O texto é bom, os teus colegas de cena estão bem, o Fernando Mendes é igual a ele e já sabia que nos iria fazer rir, mas tu, Carla, foste a surpresa da noite. Interpretas várias mulheres. Estás impecável em todas, mas estás soberba no papel de uma meio louca que quase salta da comédia para roçar o drama. Isto não são elogios gratuitos, mas a constatação de um erro que muitos de nós cometemos quando colamos rótulos às pessoas e no que elas fazem. Quando me falavam de ti, lembrava-me dos papéis divertidos da televisão, mas não te reconhecia o imenso talento e versatibilidade. Tu és muito boa. Não sou apenas eu que digo, era voz comum depois de a peça terminar. Parabéns, Carla! És uma atriz maravilhosa e que nunca ninguém se atreva a dizer o contrário ao pé de mim.

 

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