Como se sabe?… Se é que se sabe!

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… O que fazer quando sabemos que não estamos a ir no caminho certo, mas temos a certeza que é o que nos apetece? Talvez nada. Esperar. Apenas esperar por uma luz ou sinal onde definitivamente se tenha a certeza de que um dos caminhos é o correto. Já todos devem ter sentido a dúvida da escolha. Já aqui escrevi muito sobre isso, mas a verdade é que mais uma vez me assalta a questão: Será que o caminho é este? Não sei. Não sabemos. Hoje vou mais longe. Uma ida para longe do cenário de escolha fez-me refletir e pensar que talvez uma vez na vida – pelo menos uma vez – devesse apenas deixar-me levar. Correndo um risco. Dois. Muitos que sejam, mas deixar-me levar. Já todos devem ter feito isso. Mas logo a seguir pensei: e se me deixo levar demasiado tempo?’, será que com o passar de todo esse tempo em que me deixo ir não estou a perder nada se ficasse? Não vêem? Eu sou assim complicado de gerir porque sou demasiado racional em tudo. Vocês não são?… A casa está num brutal silêncio apenas interrompido pelo som do vento que faz bater as portadas do alpendre e de um cão vizinho que ladra quando passa um carro. Aqui pensa-se melhor. Respira-se mais puro. Vive-se melhor. É pena que agora aqui venha de vez em quando. Mas foi uma escolha. Não sei se foi a acertada. Mas foi a que escolhi. Na altura ninguém me perguntou (ou não deixei que o fizessem…) ‘Sabes se estás a ir no caminho certo?’. Sei que era o que me apetecia!

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