… D’ O homem que odiava Domingos!

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... Um dia, vou acordar sem este aperto no peito. Um dia, vais fazer um gesto e eu não farei disso alarido. Um dia, não me vai doer tanto perceber que não era tanto quanto pensava. Um dia, vais perceber que eu era muito e ficou uma imensidão de quase nada. Um dia, perceberei que isto acontece a toda a gente, a toda a hora e em todos os lugares do mundo. Um dia vais perceber que há estranhas maneiras de amar que brigam com honestas maneira de o fazer. Um dia, não me vai custar voltar aqui. Um dia, percebes que ires onde vais sem mim, tendo já ido comigo, tem sabor a quase nada. Um dia, não me deitarei com o pensar em ti, nem nos teus afazeres. Um dia, irás adormecer com saudades da minha pele. Um dia, acordarei sem este alarido no peito e um dia, o teu peito baterá freneticamente à procura do meu... Que não encontrou. Porque está vivo. Ou porque morreu! Esta metade de coisa é que não podia ser para sempre. Um dia. Hoje ainda não é o dia. Não foi. Talvez por ser Domingo!                                                                                                                                                                                                                                                                                                    
In. O homem que odiava domingos (brevemente)
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