Existem dores. Muitas dores. Há dores que doem mais que outras, mas há indiscutivelmente a dor da desilusão. Essa magoa profundamente. Deixa marcas para a vida toda. Definitivamente!

Hoje fui agressivamente desiludido. A desilusão de uma amizade acaba-nos com a capacidade de acreditar no ser humano. Mas porque nos desiludimos nós? Talvez porque nos iludimos em demasia com os outros, porque careditamos que podem ser iguais a nós, ou simplesmente porque temos a seu respeito muitas expectativas, que acabam por não ser verdadeiras. Fui desiludido, por uma das pessoas em quem mais acreditei nesta vida (as razões agora não importam). Serei eternamente seu amigo. Porque sou sempre amigo de quem escolho para fazer parte de mim. Mas até quando? Até quando Meu Deus, vou acreditar nas pessoas. Por onde anda este nosso mundo, onde tudo se troca a favor de nada. Filomea Cardinalli, uma grande mulher, disse-me o outro dia, que andávamos carentes de principios, valores, respeito pelos outros… Concordo sempre com ela. E neste aspecto, mais uma vez ela tem razão. Andamos mesmo carentes de gente que se respeite acima de tudo. Assim, evitavam-se muitas dores.