Eu e a Ana em directo do Parque dos Poetas em Oeiras.
Parte da equipa. São uns porreiros… e às vezes chatos!
… Faz hoje dois anos que estreou o ‘Querida Julia’ e lá estávamos todos nervosos, inquietos, na expectativa da novidade, a conhecer tudo e a tentar reconhecer todos. E eu, que vinha do ‘Capa de revista’ a pensar como seria a nova aventura. Quando fui chamado ao gabinete da Júlia e com a Gabriela Sobral e me propuseram este desafio, vi logo que seria algo diferente. Fazer o ‘Jornal Rosa’, e tratar os assuntos do mundo dos famosos de uma forma divertida, bem disposta… não tenho duvida que, da mesma maneira que a Tertúlia cor-de-rosa marcou uma época na televisão dentro deste género, o nosso ‘Jornal Rosa’ marca outra. Um género completamente diferente, mas acima de tudo inovador. É o que esta a ser o nosso Jornal. É inovador a cada dia, todos os dias. Trabalhar com a Júlia é aprender. Trabalhar com a Ana é bom, trabalhar com esta equipa é porreiro. Hoje a maratona foi de directos eu e a Ana logo cedo, das dez da manhã às sete da tarde, num registo oposto ao jornal, porque televisão é isto. Um profissional de televisão não pode ser quadrado, deve adaptar-se e foi isso que hoje voltámos a mostrar. Nós e a equipa, que não se rege por um teleponto nem fica preso ao mínimo imprevisto. A isto se chamam profissionais de televisão, mesmo que ao longo do dia tenhamos gritado uns com os outros. O Querida Júlia está de parabéns, são 500 programas, muitas histórias, milhões de sorrisos e outras tantas lágrimas. Obrigado a todos! Aos laços que se fizeram na equipa, aos gritos que se deram nestes dois anos, às arrelias e horas sem dormir que estes anos me tiraram (porque eu sou mesmo assim), ao tanto que se aprende em dois anos, ao muito que se se aprende quando estamos dispostos fazê-lo. O truque é este: acreditar que vamos sempre para um trabalho com a ilusão de aprender sempre qualquer coisa. E ensinar. Adoro a troca e a partilha… e ter a certeza que as pessoas gostam. E que gostam cada vez mais. Continuaremos a dar o nosso melhor. Mesmo!
Cláudio Ramos nasceu a 11 de Novembro de 1973, às sete da manhã na sua casa de Luanda, de onde sairia com dois anos para se apaixonar para sempre pelo Alentejo e pelas suas gentes, onde se mantém até hoje, apesar das dificuldades...
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