É um sonho colorido. Assim como esta fotografia. Podia ser verdade… duas cadeiras ocupadas de corpos esbeltos e desejosos um do outro prontos para o Divertimento. Uma praia looooooooooooooge daquilo que nos faz lembrar quem somos. Um vinho frio. Muito frio que é preciso para acalmar as ondas que batem violentamente quase ao mesmo ritmo do coração de cada um de nós desejosos de sexo. Um peixe fresco. Os pés descalços na areia da praia. Os balões estão para decorar e lembrar “é verão!”. Tão bom. Consigo ouvir uma melodia lá ao fundo. Dançamos, ali sem ninguém olhar para nós com a ambição de ser para sempre. Dançamos. Dançamos e continuamos a dançar… deixamos o ritmo embalar os corpos e abrimos os olhos com os pés molhados pela água fria que se aproxima de nós quando vem descansar à terra e teima em arranjar discussão com as conchas que não querem voltar ao mar. Estou a sonhar. Não me importa. Gosto de sonhar. Gostamos todos. Quem não gosta que atire a primeira pedra! Cuidado!!! (grita o mar)… Há sempre um pobre desgraçado que não gosta de sonhar. Não sabem o que perdem aqueles que acham que os sonhos devem ficar apenas na almofada. Aqueles que – como se diz na minha terra – não arrepiam caminho e se fazem à estrada. Como eu fiz. Como eu faço sempre. Como irei sempre fazer. Que seria eu sem ti… sonho colorido? Seria a mesma coisa? Mentira! pouco ou quase nada…
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