… Enfim!

Por
… Não me apetece nada escrever. Mas também não me apetece estar calado. Não sei o que me apetece. Talvez nem sequer me apeteça nada. Sinto-me gasto, como um tapete, daqueles que compramos numa loja e o metemos num saco quando já não presta, depois voltamos a tirá-lo quando faz falta, depois arranjamos-lhe outra porta e remendamos, e andamos mais uma temporada com o degrau enfeitado com o tapete que se restaura e inventa mas que é visto como gasto. A vida tem destas coisas, estas irritações do quotidiano de não nos apetecer fazer as coisas e não podermos fazer as coisas que nos apetecem.
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