O amor tem a cor que lhe quisermos dar!
… Acho que o dia dos Namorados tem a importância que lhe quisermos dar. Acho que bom é viver os dias todos como se fossem dias de namorados sempre, assim como o Natal. O bom é namorar com estilo. E o que é namorar com estilo? Isso depende de cada um, do ponto de vista de cada um. Uns gostam de mais cor, outros de menos mas quando se gosta, independe da cor. Conta o que vai dentro dela… quem estuda as cores sabe que a paleta não é tão variada como parece – existem meia dúzia de tons bases e depois, é arriscar para ver o resultado, porque misturando umas com as outras eles vão colorindo. Na vida também é assim. Pode ser assim, só juntando isto com aquilo se ganha mais cor… Sabem o que acho do dia dos namorados? O mesmo que acho do amor! Que nos faz falta. O amor não gosta de ser magoado. É caprichoso. Acho bem! Um sentimento tão nobre tem que ser preservado, poupado, elogiado. Usado para bonitos poemas e canções. O amor ajuda-nos a respirar e cria as suas rotinas que sabem tão bem quando cheiram a cada um de nós. Muitas vezes não o tratarmos com o respeito e o carinho que ele merece. De quem é a culpa? O amor não tem culpados, um sentimento nobre não se compadece com essas coisas. No máximo serão as circunstâncias do tal amor que precisa de ser posto à prova para que depois surja mais forte, pleno e nos faça continuar a acreditar que o amor, por muito que se escreva, cante e sinta, nunca se vai deixar definir…. Talvez por isso se tenha inventado este dia, para que se lembrem dele. O dia vale o que vale, o amor – o de verdade – é tudo! E quem o tem sabe isso. Mas por favor, não se lembre hoje de agarrar no seu amor e mete-lo num restaurante daqueles com menu especial para o dia de hoje, porque o dia e demasiado importante para ser tratado como uma sandes de leitão ou um balcão de fast food gastronómico, onde eles aparecem vestidos a rigor com uma blusa pendurada das costas e elas de rosa na mão comprada no ”qué frô?’ e o cabelo apanhado com caracolinhos na testa, avançam para um jantar romântico, rodeado de gente igual por todos os lados e altamente deprimente. Tente fazer outra coisa. Resulta melhor e talvez até gaste menos!
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