Eu quero amar. Amar perdidamente…. ?
Não se ama de forma desarmada. Ama-se quase sempre de pé atrás. Há gente que acha que não e eu também sempre achei… quando amamos sem armas, amamos mais. Mas será possível fazê-lo? No fundo acho que sim, mas a vida ensinamos a troco de nada que amar sem molduras pode ferir-nos para sempre. Pode tatuar a nossa alma numa ferida grosseira que não cicatriza e está sempre aberta à espera de uma oportunidade para arder como álcool. Mesmo que muitas vezes tenhamos a certeza de um amor, não queremos vivê-lo com medo que acabe. Com medo que não seja para sempre, com medo que seja fingido. E se até os poetas, que são o expoente mais elevado da palavra amor, fingem, porque não há-de um simples mortal disfarçar o amor? Ou pelo menos os grandes podem fingir o amor, que é visto sobre várias formas e maneiras dependendo do ponto de vista de quem ama e é amado. Não acha?
“O poeta é um fingidor,
finge tão completamente,
que chega a fingir que é dor,
a dor que deveras sente…!”
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