… Vi muitos vestidos bonitos. Uns muito feios, uns mais ou menos. Muitas transparências, muitos decotes, muita cor, muita gente convencida que arrasava e foi metida a um canto por alguém que apareceu melhor ou conseguiu usar melhor. Isto da passadeira numa cerimónia como os Globos vive de se saber usar um vestido, e não apenas ter um vestido em cima, que se for lindo e mal usado perde mais de metade da graça. Existem diferenças entre usar e vestir. Com o tempo percebe-se. Por isso, e porque foram os mais surpreendentes ao ponto de irem para lá de quem os vestiu, esta é a minha escolha. Não necessariamente por esta ordem, mas são os três melhores vestidos desta edição dos Globos de tudo aquilo que vi. E vi muita coisa. Vi quase tudo. Estes inovaram porque nunca vi nada assim neste contexto e porque quem os exibiu, fê-lo orgulhosamente, sem medo de os mostrar nem vergonha de causar barulho.
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