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Hora de rescaldo…
Três e meia da manhã. Madrugada de 12 de Novembro. A casa está agora em silêncio, mas esteve toda a noite num barulho imenso de grande felicidade. Celebrei 33 anos, e resolvi juntar muitos dos meus amigos num jantar na minha casa do Alentejo!
Sempre gostei de fazer anos. Mas luto sempre com a hora de reflectir sobre o ano que passa. Para mim, final do ano é no dia 11 de Novembro e não a 31 de Dezembro. É aqui e agora, nesta madrugada que abro a agenda do ano passado e faço comparações. Vejo em rascunhos desejos de projectos e deafios que escrevi ao longo do último ano, no dia em que fiz 32 anos. Avalio situações, amigos, presentes, acções… Vi que muita coisa mudou neste ano. Foi decididamente um dos amis marcantes da minha vida. Mudou tudo radicalmente. Estou mais exigente, e a minha vida deu uma enorme volta.
Nesta madrugada estranhamente quente para Novembro, não chego a conclusão nenhuma sobre se a volta que a minha vida deu foi boa ou má. Há dias em que acho que sim e outros onde meto tudo em causa. Aconteça o que acontecer, é óbvio que este ano ficará na história da minha vida e farei tudo para não me arrepender de o ter vivido, pelas emoções novas que me ofereceu.
Feitas as contas na agenda dos desejos, vejo que mudou muita coisa. Algumas prioridades foram alteradas e transcrevo aqui em baixo, parte de um texto que escrevi nesta mesma madrugada mas há um ano atrás…
“…foi uma noite engraçada. Faltaste tu! Estavas lá, mas fugiste. No próximo ano, só queria muito que estivesses. Queria não ter outra noite como esta, que olhando de fora parece tão alegre e feliz! Não estou nem alegre nem feliz. Bem me disse a Cinha, estás a fingir a felicidade hoje meu querido, já te conheço tão bem… “

Há dias em que temos que fingir. Temos essa obrigação.

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