… Hoje no meio da azáfama do trabalho cruzei-me com esta tabuleta. Não foi na rua, foi em casa de uma amiga minha… o resto do grupo continuou a falar e eu fixei apenas isto. Registei o momento e perguntei, ‘mas este é o nome desta rua onde moras agora?’. A resposta foi um não, ‘mas afinal para onde vamos é preciso tê-la…‘ respondeu a dona da casa. Tem razão. Esperança, é ela que ao fim ao cabo nos sustenta e nos ajuda a acreditar que vai ser possível o que planeamos, ou sonhamos… é preciso coragem para retratar a tabuleta e espetá-la ali numa moldura, fazer-se dona e senhora de um nome de rua que devia ser de todos. Eu fiz o mesmo, não que a minha esperança, seja maior ou mais justa que a dos outros, Mas não queria nunca perde-la. Eu acho que é por isso que a tabuleta foi retratada. Foi por isto que fotografei a fotografia… para me lembrar sempre, que aconteça o que acontecer, Ela – a esperança – está ali à nossa espera. Não se desiste de acreditar numa coisa destas. Deus é outra conversa!
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