… Digam lá o que disserem esta é a capa do ano. O que eu deliro com gente que não se leva a sério, principalmente se a gente em questão tem tudo para o fazer. Jorge Jesus mostra-se sem nenhum tipo de preconceitos na capa da GQ com direito a pastilha elástica – como já aqui tínhamos imaginado – e brinca com aquilo que a maioria das pessoas goza, quando fala de si. Olhem lá para ele tão preocupado com o que a maioria acha! Jesus faz o que entende, quando entende (incluindo mudar de clube) quer gostem quer não lhe achem graça. Acho que ele faz aquilo que muitos da vida publica tinham vontade de fazer, que é, de vez em quando, abanar o sistema. E desta vez, esse abanão chega com a capa da GQ, que mete um dos melhores treinadores da atualidade (que eu percebo pouco disto) com ar todo pimpão e a fazer um balão. O cabelo está lá. Não dá para fazer melhor e pior é impossível. A criatividade também lá está, mas acima de tudo está o homem que brinca com a sua peculiar maneira de ser. Pensem comigo: Rindo-se ele dele, quem se atreverá a fazê-lo depois com intuito de levar os louros da graça? Ninguém!
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