… Nunca vai ser demais acordar todos os dias para sermos surpreendidos pela gente que habita o mesmo mundo que nós e nos faz rir com os seus devaneios. Eu gosto muito da Ivete Sangalo, até já jantei com ela em Lisboa. É divertida mas tem no sangue a ‘quentura’ de uma mulher que sabe que ‘o que é dela é dela e ponto’. Passou-se o seguinte: no meio de um concerto, em vez de cantar e dançar ligou os ‘radares’ e viu que o marido estava metido em sarilhos, não foi de modas e desatou a chamar a atenção ao homem e a ofender a jovem que andava ali por perto. Ivete passou-se? Claro que sim! Se isto é espontâneo? Também me parece. Os ciúmes falaram mais alto. Dizem que os ciúmes cegam. Neste caso não só cegaram como destravaram por ali a fora. O que vale é que a maioria dos seguidores da cantora acharam legitima esta sua atitude. No entender deles, ‘se a outra estava a dar muita atenção ao marido de Ivete, toca a ofendê-la porque merece‘, que é a melhor maneira de a afastar. E o marido? Importa pouco. Levou um puxão de orelhas, que é mais ou menos o mesmo, que se faria a uma criança… A outra moça, a tal que estava de conversa animada, já veio dizer que ‘nem tinha reparado’. Claro! Basta olhar para ela para perceber que repara pouco, repara. Sabe mais ela disto que eu o quantos dedos tenho nas mãos.
Ps. Gostava era de ver isto ao contrário. Tinha sido um homem a dizer publicamente, alto e de forma clara o que disse a Ivete e sabe Deus o que se armava. Enfim…
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