Não sei. Nunca sei até onde o coraçao me leva. Não sei nunca se hei-de ouvir o coração ou dar mais valor à razão. Acho que sempre soube, mas tu vieste trocar-me as voltas. porquê? Só para teres o prazer de me ver corar de raiva porque não te resisto. Só para me veres contorcer de prazer quando digo que não com a boca e sim com a carne do desejo. Tu! Só tu para me transtornares a forma de estar na vida. Uma forma autêntica e disciplinada que de repente passou a ser dissimulada e relaxada. Melhor? Talvez, porque não? Mas acima de tudo cheia de prazer. O prazer de te ver. De te ouvir. De te sentir. De me rir. De me fazer sentir e de desfrutar com isso. Se importa o que aqui escrevo porque sinto e não me entendo? Também não interessa. Os sentimentos não se explicam. Não se entendem muitas vezes. Mas são sentidos. Sempre. Com sabor a sal ou sabor a nada. Mas mesmo o que não sabe, sente-se.
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