O meu quarto de banho está sempre uma desarrumação pegada. Confesso que nem ligo muito a esta divisão da casa… fica sempre para último plano! Mas tenho destas coisas: hoje quando cheguei do Alentejo vi que a cortina do duche estava feia, gasta… Resolvi comprar uma. A mais barata que encontrei, porque nesta minha casa de Lisboa não me apetecee gastar dinheiro por tudo e por nada. E aquilo é apenas e só um plástico para tomar um banho sem fazer grande alarido, não é? Comprei. Paguei. Agarrei e vim para casa. Só depois de a pendurar e de a ver bem, é que olhei para ela e pensei “que coisa tão feia!”. A minha nova cortina do banho é feia. Não parece minha… custou seis euros, mas é feia. A verdade é que já lhe tomei carinho. Na prática ela é testemunha das minhas rotinas diárias ali dentro, mas não posso deixar de a achar muito desenquadrada do resto da casa. Transparente e com umas flores aplicadas muito garridas. Coitada! É feia, barata, mas faz muito bem o seu papel: Não deixar passar água. Assim, de repente, podemos pensar que há gente mais bonita, mais cara mas a meter água a torto e a direito. Não é?