… Tive um fim de semana cansativo. Não tive o fim de semana de descanso que a maioria teve e ainda bem! Tive um fim de semana de trabalho. Dei formação o fim se semana todo, como é normal fazer quando consigo agenda. Hoje, de regresso, na estação de serviço a senhora que me dava o café dizia, ‘então por aqui?‘. Respondi arrastado, ‘sim, e tal… e blá, blá, blá a trabalhar!…’ e ela, ‘e tem que dar Graças a Deus que tem trabalho!‘. Fez-se luz! Caiu-me a ficha! É um facto. Eu trabalho no que gosto. Como o alcatrão da estrada de tanto andar nela, mas a verdade é que vivo do que gosto. Melhor ainda, este fim de semana as turmas de valorização pessoal eram especialmente atentas e produtivas. Fiquei radiante quando no final da aula, se lhes é pedido para descreverem o momento que passamos juntos numa troca de ideias, em apenas uma palavra. Podem fazê-lo de forma anónima, eu nunca saberei quem escreveu o quê. Depois das aulas, abri o envelope e vi as palavras com que descreveram as duas horas que cada turma passou reunida. Se vocês lerem os adjectivos, ficarão tão vaidosos como Eu. Que foi cansativo? Que é cansativo? Que vejo menos a minha filha? Que de vez em quando me apetece desmarcar tudo porque estou com a cabeça a Explodir? É tudo verdade! Mas não é menos verdade que este fim de semana venho de coração cheio. Sou muito bom a fazer isto. E a prova está aqui! O sucesso de uma disciplina criada por mim há anos em Portugal, quando a palavra ‘valorização’ ainda não cabia no vocabulário de quase ninguém. Obrigado 😉
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