… Eu e os remédios poderia ser o nome de um livro qualquer que um dia escreveria, mas mais lá para a frente. Mas a verdade é que ando sempre com eles atrás. Depois dos nervos que foi fazer uma escala porque perdi um avião, claro que o corpo se ressente. A cabeça ressente-se e assim que cheguei lá andei eu encantado da vida à procura de… uma farmácia. Devo ser a única pessoa do mundo que o primeiro dia que faz, depois de despachar as malas no quarto do hotel, é andar pelas ruas à procura de uma farmácia que me entendesse… porque eu queria Ben-U-Ron ou Migraleve para a dor de cabeça, e essas coisas para eles são nomes estranhos… andei, andei e lá descobri o Gelocatil… expliquei à senhora, que tinha uns certos problemas de coração e que não podia tomar qualquer medicação, ela lá me disse ‘eu sei o que estou a fazer!’…. pois bem. Devia saber, porque tomei apenas um e já não me doeu a cabeça mais da nenhum… mas a verdade, é que não seria eu, se não tivesse começado as férias numa farmácia!

.. O café. Eu adoro café. Sinto falta do nosso café, que acho mesmo que é o melhor do mundo. Mesmo que seja mal tirado em Portugal, consegue sempre ser melhor que o melhor que se bebe lá fora. Muito bem, também não foi fácil arranjar um lugar para beber um bom café… mas descobri, e sabem como? Explicando à senhora do como se tirava. Ela olhou com ar desconfiado e eu menti-lhe. Expliquei que trabalhei numa fábrica de café, e que sabia exactamente a temperatura a que tinha que estar a máquina, na altura de tirar o café. Não foi bem uma mentira, foi um floreado à verdade, porque não está de todo longe dela… Eu também duvido, que alguém ande de café em café à procura de um sabor especial. Eu sou assim, e ainda por estes dias conto a aventura de descobrir manteiga. Um simples pão com manteiga.