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Ora cá está ela, ou talvez devesse dizer ‘elas’. Matilde Mourinho
foi fazer companhia ao pai Zé e cá me palpita que ele não viu bem
o vestido que Matilde escolheu para o acompanhar na gala. Ele ia com
o seu ar… como dizer? Mais do mesmo: ‘estou aqui por favor, porque sou bom muito bom e a ver se nos despachamos’.
Matilde não! Matilde foi contente a pensar ‘a
seguir a esta Deus queira que venha outra festarola’, porque
assim tem a oportunidade de na ‘outra festarola’ usar a outra metade
do vestido que aqui lhe faltava. Este vestido, perdeu na linha de
confecção as leis da proporção e a Matilde não aprendeu o
suficiente sobre a lei da compensação, já que: mostra o peito, não
mostra as pernas! Não faz sentido tamanho decote num vestido tão
curto de pernas. Se avaliar apenas o decote, acho bonito, elegante,
se avalio num todo deixa de ser elegante e passa a ser vulgar.
Estragaram-se assim duas coisas sem querer, o vestido, quando o
transformaram em curto e a noite do pai, que ficou com aquela cara o
serão todo de tamanho desgosto. Isto sou eu a divagar, claro!