… É amor. Eu serei eternamente enamorado e um encantado com as histórias de amor. Política à parte (mesmo) não falo, não quero falar, não falarei aqui de política, nem de pontos de vista políticos. Falo de amor. Falo de Laura Ferreira que se manteve ao lado de Pedro Passos Coelho da melhor maneira que conseguiu. E a melhor maneira que conseguiu foi a serena e a discreta que sempre teve. Não deve ter sido fácil para ela, estar ao lado do marido, candidato a Primeiro Ministro, estas semanas todas. Aguentar a pressão do que se disse e escreveu, mas mais complicado ainda estar ali na noite das eleições, frágil, porque está frágil. Emocionada porque tem que se emocionar com as conquistas do marido, que serão as suas conquistas. Verdadeira, sem esconder em alguns momentos no rosto as dores que sentia ou a dificuldade física que tinha ao estar ali. Laura Ferreira, por quem tenho um carinho muito grande e uma enorme ternura, será uma espécie de bandeira da grande mulher que esta sempre por trás de um homem (seja qual for o seu tamanho). Laura, que reúne forças para sair de uma doença que a agrediu sem avisar, continua numa luta para seguir em frente no papel de mãe e mulher. Eu gosto de Laura Ferreira, eu gosto desta sua entrega e gosto muito do facto de não se esconder em casa (porque poderia fazê-lo) e dar literalmente o peito às balas. Não me choca a imagem de a ver sem cabelo, choca-me os  muitos que a criticam por isso. A sua atitude é o reflexo de um profundo amor e de uma enorme coragem. É só a minha opinião! Mesmo que toda a gente me diga agora que há muita gente a passar pelo mesmo, muitas mulheres na mesma situação. Eu concordo. Mas isso não deixa de me fazer sentir o que sinto, nem de me lembrar que, neste caso, deverá ser muito mais complicado para quem tem os olhos do mundo postos na sua vida. É isto!