… Já discuti mil vezes com a Luísa fora do ecrã e no ecrã. Temos opiniões muito diferentes sobre muitos assuntos, mas eu conheço muito bem a Luísa Castel-Branco para garantir que foi injustamente crucificada em praça pública ao longo destes dias por conta de uma discussão que aconteceu no programa ‘Passadeira Vermelha’ da SIC CARAS. Eu não estava presente, mas sou atento e fui perceber o que se passou. Eu sei (melhor que ninguém) o que é fazer um programa daqueles, eu conheço todos os intervenientes e não sou um treinador de bancada. Em momento nenhum a Luísa quis ofender as mulheres que não têm filhos porque não podem ou porque não querem. Ela não é tonta, burra, nem desprovida de noção comum. A Luísa falava especificamente de um episódio de umas protagonistas sobre as quais costumamos falar muito naquele estúdio: as Kardashian. E sobre o assunto é certo que resvalaram pontos de vista e várias opiniões e é mais certo ainda que a frase dita no final pela Luísa foi infeliz, e foi dita não por ela mas pela ‘exaustão’, o que pode não desculpar, mas também não permite descontextualizar de tudo o resto. Cada pessoa tem a sua opinião, um ponto de vista e é preciso não ter visto nunca o programa, não perceber a mecânica ou não conhecer a Luísa, para achar que o que se tem lido e escrito na internet faz sentido. Não faz! Está descontextualizado. Não preciso ser eu a dizer isto, basta olharmos para o caminho profissional dela, para  sua posição pública e para a sua atitude perante a vida ao longo destes anos de notoriedade para se entender. O que eu acho é que gostamos muito de encontrar vítimas e inventar polémicas. Isso é o mesmo de se dizer e escrever que ‘O Cláudio Ramos é contra a amamentação‘. Da mesma maneira que eu não sou contra a amamentação, a Luísa não é contra as mulheres que não podem ou não querem ter filhos. Neste Portugal, as pessoas ficam com o que lhes interessa. Esta é a verdade! 

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