… O que eu mais gosto neste mundo das celebridades é quando elas nos surpreendem e quando há uma equipa de profissionais que não tem medos parvos de lhes perguntar seja o que for. Não é fácil fazê-lo em Portugal e eu sei do que falo. Ou não querem eles, ou não querem os agentes – alguns armados em publicistas que, na maioria, servem apenas para apaparicar os agenciados, e não percebem nada de nada do que aqui se passa. Porque chegaram ontem e não têm noção da realidade! Muitas vezes, os ‘agentes’ acham que tornar a relação entre celebridade e imprensa ‘dificil‘ os torna mais ‘caros’. Eu só os acho mais idiotas. Mas eu não dependi nunca, até hoje, de um agente para fazer um trabalho. Somos demasiado pequenos para brincar a isso. Um agente serve para tomar conta de uma agenda e conseguir tudo da melhor maneira. Um agente não é uma celebridade. Custa-lhes meter isso na cabeça. As celebridades em Portugal levam-se a sério. Julgam ter uma importância que não têm na verdade, porque à distância de 200 km estão em Badajoz e ninguém sabe quem são. Por isso digo sempre que antes de terem comportamento infantis com a imprensa devem respirar e pensar um pouco. Digo também sobre a imprensa que muitas vezes passa um limite que não respeita, mas essa ‘arma’ usa-a com frequência com os mais fracos, aqueles de quem não precisa. Não tem coragem de o fazer com os grandes nomes, tendo dentro da gaveta histórias que adorariam publicar, mas que não publicam por medo. Vingam-se, quase sempre, nos mais fracos. Eu entendo. Comigo acontece o mesmo. Dá menos arrelias e interessa na mesma. O público só sabe e só segue aquilo que lhes damos. O resto é fantasia. Toda esta divagação para falar um pouco sobre a forma como muitas vezes se movimenta este meio e para enaltecer um trabalho que esta semana achei uma pedrada no charco. A entrevista a Judite Sousa para a TV Guia é tão honesta que as suas respostas chegam a ser violentamente agressivas de ler. Incomodam, mas eu gosto! Já que se pergunta, que se responda à séria e não se faça propaganda, que é o que acontece na maioria das vezes com a maioria das pessoas. O mérito é do entrevistado, mas será também do jornalista que arriscou fazer diferente. Claro que Judite podia ter dito que não respondia, levantar-se e ir à vida dela. Mas a Judite já aprendeu que é muito melhor ter a imprensa ao seu lado que contra ela. Por isso, dá esta estupenda entrevista a uma das revistas que mais a colocou na capa quando viveu a tragédia e que ela criticou. Podemos estar de acordo ou não com o que se diz, como o diz. Podemos achar ou não demasiada exposição. A avaliação fica com quem lê e depende de cada um, mas como me disse a Luisa Castel-Branco, uma mulher que perdeu o seu único filho, o que tem a perder? O que lhe interessa o que dizem os outros? Nada! Acho, portanto, que esta matéria que está hoje nas bancas (e é minha concorrente) é notável de ambas as partes. Por isso dou os parabéns à TV Guia. O seu a seu dono!
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