… Este post que escrevo agora é o número 300. Parece que foi ontem, mas já lá vão uns tempos desde que resolvi começar o blog… A primeira pessoa que me falou neste mundo foi a Rita Ferro Rodrigues. Parece que ela foi uma das pioneiras da blogosfera. Eu, a medo – devo confessar – aceitei escrever algumas coisas que na altura me apetecia gritar. Poderia tê-lo feito de forma anónima, mas vocês sabem que assumo as minhas opiniões e os meus estados de alma. Não faria sentido! Dei a cara e assinei todos e cada um dos textos que escrevi até hoje. De vez em quando vou lá atrás e reparo que alguns escritos me parecem estranhos e completamente fora de contexto. Não os apago. deixo-os estar à vossa mercê… Na altura o blog funcionou como um amigo a quem ia contando aquilo que me apetecia dizer a alguém, mas que nem sempre tive oportunidade. Por medo ou falta de tempo? Confesso, que no meu caso foi mais medo! Num blog como este, visitado por tanta gente – com números que até a mim me surpreenderam – revelo o mais íntimo do que sinto no momento, e com isso corro riscos. Quando se tem alguma exposição mediática fruto do seu trabalho, não é fácil despir a imagem que o mundo faz de nós, e vestir a de “dono” de um blog, que fala de tudo menos da profissão que me tornou notado. Fico feliz! Muito feliz, quando leio os comentários que elogiam e criticam de forma verdadeira e descomplexada o que escrevo. Se muitas vezes não respondo é porque sei que quem escreve – já os vou conhecendo a todos – sabe que concordo com o que leio. Sem querer, e com o passar do tempo, criam-se afectos na blogosfera que dividimos uns com os outros. Esta casa vai ficar aberta durante um tempo. O tempo onde me vão conhecendo melhor. Fica aberta, até que a alma lhe apeteça gritar algo que julgo valer a pena. E de vez em quando – quando me sentir mais sozinho – peço licença, e dou um pulinho à vossa casa. Combinado?
SUBSCREVER E SEGUIR