Por
Camaleão…

Não vejo razão nenhuma para te mostrares diferente a cada dia que passa. Surpreendentemente diferente. Que se passa na tua cabeça, que dizes uma coisa durante o dia e fazes outra durante a noite? Que condenas aos outros aquilo que praticas diariamente, escondido por trás de uma moral que não tens para o fazer. Que acontece para achares que agindo de determinada forma me agradas mais ou menos, que tecendo certos comentários vou formular uma melhor opinião a teu respeito… Acho de ti o que consigo ler nos teus olhos, não aquilo que queres ou querias que eu achasse. És difícil de gerir, não entendo as atitudes estranhas que tomas e a vontade de evidência. Entendia se ainda não tivesses passado a adolescência, mas assim… Logo tu que críticas tudo e todos, num discurso fluente convencido da verdade. Da tua verdade, que muda de meia em meia hora conforme a conveniência? As coisas não são assim. Não comigo, que também sou difícil de gerir, mas sou transparente, claro, frontal. Mas frontalidade é uma palavra a seu usada com cabeça, tronco e membros. É usada para resolver e mostrar-nos de corpo inteiro, não para ofender ou fazer graças e contar meias verdades. Terás ao longo da vida que parar para pensar que há mais mundo além do teu. Obviamente sou muito menos viajada, tenho menos mundo que tu, uma cabeça mais fechada, serei até arrogante… mas posso garantir que nunca me atrevi a desiludir-te porque a minha opinião não muda hoje, porque me “dá mais jeito!”… Tens pele de camaleão, e não entendo porque fazes questão de a exibir. Eu não queria que fosses assim, mas eu também não devo ser como tu querias. Faz parte da escola aprender a conhecer as pessoas, mas por favor, só te posso conhecer se te mostrares verdadeiro. Sem fachadas, nem máscara que não me servem para nada e não e ficam bem a ti.

“sou aquilo que me fiz no passado. Sou o reflexo do que vivi lá atrás. Amahã serei melhor pessoa!”
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