… Em defesa da Sara (Não inventem o que não existe)

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… Claro que no meio de tanta coisa boa é sempre preciso arranjar uma polémica e eu, sem querer, estou dentro dela, porque foi a mim (e à Liliana Campos) que a Sara Matos disse, por volta das 21 horas e 7 minutos na emissão da SIC Caras, que iria entregar o prémio à jovem Beatriz Frazão. Vamos ver se entendemos uma coisa, que eu explico e é  fácil de perceber se quiserem: àquela hora não se sabia quem ganhava. A votação é do público estava a decorrer. Existe uma auditoria, os e-mails ficam registados e é impossível simular qualquer outro resultado que não seja o verdadeiro. Digo isto, não só porque sei que é assim que funciona, mas porque entendo o  que aconteceu na conversa que eu (e a Liliana) tivemos com a Sara. Notem bem: antes de entrarmos em direto a Sara chega, e sem estarmos no ‘ar’, falamos da roupa dela, do entusiasmo que é estar na SIC e desta novela ‘Amor Maior’  onde é protagonista. Falamos, exactamente do fato de a Beatriz estar nomeada e eu disse-lhe ‘adorava que a miúda ganhasse’ e a Sara disse (o mesmo que tinha dito a Inês Castel-Branco), que ela merecia porque era uma brilhante atriz, profissional e competente. Mantivemo-nos ali em conversa uns minutos, e a Sara reforçou: ‘já viste o que era, a emoção de ir ao palco, depois de ter recebido em tempos o prémio revelação do público, entregar agora à minha ‘irmã’ da novela. Queria muito, e ela merece!’... Esta conversa aconteceu mais ou menos neste contexto, fora do ‘ar’. Ligam-se as câmeras e entramos em direto. Num direto (só não sabe quem não faz) com um espetáculo a acontecer ao mesmo tempo e com três emissões paralelas, existem nervos e o que aconteceu com a Sara, além do nervosismo (assumo que o facto de estarmos juntos pela primeira vez possa ter causado a ela e a mim um certo nervosismo, por muito que já se disse e comentou sobre a sua exposição mediática) a fez cometer um ‘lapso linguístico’, ou seja, disse como certo aquilo que gostaria que acontecesse de verdade. Não faz sentido dizer-se que se sabia quem ia receber o prémio. Não se sabia! Tanto não se sabia, que depois de terminarmos a ligação, ainda comentamos ‘cá para nós é o Renato, porque isto do futebol mexe com muita gente’. Não acho justo crucificarem a Sara e acho menos justo tentarem arranjar uma polémica para manchar uma Gala, que a mim pessoalmente me pareceu irrepreensível. Já o disse de manhã, já vi outros Globos, trabalhei em quase todos. Emocionei-me com estes. Seja porque razão for. É esta a verdade. Não adianta inventarem.

 

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