Diz de tua justiça…

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Aqui está uma folha branca. Sem linhas, sem quadrados… branca. Pura, imaculada e virgem, para que possas escrever o que entenderes… Se precisas desabafar, fá-lo. Mas não te esqueças de o fazer com clareza de espírito. Com verdade, sem mágoas, sem receios, sem medo de ser mal interpretado… A mim, pessoalmente não me interessa muito o que pensas de quem me rodeia, ou de quem achas que me rodeia. Rala-me pouco ou nada a opinião que tens… Não por seres “tu”, mas apenas e só porque não dás a cara e eu, se me conheces um pouco, gosto de gente que dá a cara. Gente que corre riscos. Só assim é que se ganha alguma coisa nesta vida: a correr muitos riscos. Também se perde. Óbvio que ser perde, mas parece-me que tu já perdeste há algum tempo… problema teu. Problema vosso! Eu estou bem, obrigado! Ou não fosse Eu, Cláudio!

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