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Dizem as pessoas que me conhecem muito bem que eu não bato bem da cabeça, que penso e faço coisas que mais ninguém faz. Eu não sei se será bem assim, porque cada um tem a sua maneira de ser e não pode ser julgado por isso, desde que a maneira não aborreça ou se intrometa na vida de outra pessoa. Mas enfim… hoje dei conta que na realidade muito certo do sentido não devo ser. Duas da manhã já madrigada de sábado. Um frio de rachar na rua e uma chuva miúdinha. Estava em casa a ver televisão – à sexta tiram do ar todos os programas que gosto de ver – mas não estava bem. Estava carente! Só pode ser isso. Mesmo com o fato de treino que costuma usar em casa, vesti um casaco comprido e um super cachecol e fui à rua. Parei na primeira loja de conveniência que encontrei – qu enão é longe, é frente à minha casa. Bastra atravessar a rua – e comprei um pacote dos grandes de M&M. Estou viciado. Só pode ser isso. Não descansei enquanto não os devorei…

Não sei de verdade onde apanhei esta mania calórica de comer M&M’s por tudo e por nada, mas a verdade é que me irritou muito sair decasa a esta hora só para os comer. Como achei que aquilo era um disparate – e para arranjar uma desculpa – trouxe comigo uma revista que já conheço há muito tempo, a Happy. É seguramente, dentro das revistas do género, a mais bem conseguida e também a mais barata. Em casa, dentro da minha cama embrulhado nuns lencóis brancos de verão – não gosto dos de inverno. Ainda tentei, mas a coisa não resulta – ali estive, com a televisão sem som, apenas a fazer companhia. Enquanto saboreava cada M&M, devorava cada letra de cada artigo da Happy. São quatro da manhã, eu de olhos abertos e a imaginação muito longe… pelo menos do outro lado da ponte… Vim aqui escrever isto. Outro disparate!

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