… E acabou!

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… Chorei com o final de ‘Avenida Brasil’. Chorei pela Carminha, que não acho que fosse tão má, ou pelo menos não consciente. Acho que teria as suas razões. Amei a Carminha, acho até que no fundo todos temos uma Carminha escondida dentro de nós. Prefiro uma Carminha que uma Nina sonsa, ou um Jorginho mimado que se julga no direito de julgar porque teve tudo de bandeja desde que nasceu. Mas isso sou eu! Gostei muito desta novela. Chorei quando acabou porque me lembro de episódios que vi em momentos que marcaram. Já vos tinha dito que não sou de datas mas sou de momentos. Uma novela, faz parte da rotina do nosso dia a dia. Passa um Outono, um Inverno, uma Primavera. Há coisas que se vivem durante o seu tempo de exibição. A novela viu-se no sofá, na cama, em silêncio, interrompida, acompanhada. Há sempre a nossa novela por trás da novela que passa na televisão. Gostei de Avenida Brasil, e irritava-me quando não a via e depois acumulava episódios gravados, que nunca cheguei a ver por falta de tempo. Morre aqui a Carminha e todo o restante elenco. Morre a história de Avenida Brasil, como morrem outras e nunca mais nos lembraremos dela até que a televisão resolva repor como acontece com frequência. A televisão, mais não é que o reflexo daquilo que se passa na nossa vida. A nossa vida mais não é do que uma novela. Com mais Carminha ou menos Carminha, é uma novela. Dramática, que sou escorpião e gosto de drama. Cómica que sou ascendente em escorpião e gosto de rir. Começou uma nova novela, ‘Amor à vida’. Já todos gostamos do Felix, já todos temos outras rotinas. Pelos horários de Verão começamos a ver a novela no sofá, e acabamos a Vê-la na cama no horário de Inverno. Querem apostar?

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