… Ela é muito mais que a irmã do Cristiano!

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… Esta parece ser a entrevista do momento. Sites nacionais e internacionais da especialidade e os ditos ‘sérios’ fizeram eco das palavras de Elma Aveiro e desta conversa que tive com ela, embora muitos não tenham revelado a fonte (uma coisa que não entendo) e outros destroçam as declarações. O encontro foi no Algarve. Tinha
muitas coisas para lhe perguntar. Falamos de tudo, falamos de coisas
que antes a irmã de Cristiano nunca tinha falado. Aqui deixo parte
da conversa que passou na integra no Jornal Rosa e que em parte pode ler na TV Mais desta
semana. 
– E
de onde te apareceu esta ideia do perfume?
Eu
tinha este sonho desde pequena. Queria muito ter um perfume meu, e já
andava a pensar na ideia há algum tempo. Era um sonho antigo, não
foi uma coisa que me apareceu na cabeça de repete
– Fala-me
do processo até chegar aqui…
Imaginei
como o queria na minha cabeça, o género de perfumes que gosto e que
me passasse a imagem de uma mulher atual, trabalhadora independente e
apaixonada, que é o que eu sou. Foi feito na suíça. De um conjunto
de sete fragrâncias, optei por esta e estou muito satisfeita.
– A
pergunta que todos te fazem,, ou melhor a afirmação: ‘se não fosse
a irmã do Cristiano não havia perfume nenhum’…
Sabes
que eu estou muito farta das pessoas acharem que o Cristiano é que
me sustenta, e que sem o meu irmão eu não era capaz de fazer nada.
Isso é um absurdo! Era um sonho de criança e que foi realizado com
o fruto do meu trabalho, claro que não sou burra e tenho noção da
realidade, mas tenho a certeza que se não fosse irmã do Cristiano
demoraria muito mais tempo, mas não foi ele que o fez, não foi ele
que teve a ideia e o investimento é meu. Eu trabalho. Não vivo ás
custas do Cristiano!

Irrita-te muito que pensem isso, não é?
Sim.
E sabes porquê? Porque as pessoas conhecem o Cristiano de agora rico
e famoso, o melhor do mundo que orgulha a sua família toda, mas não
sabem ou não querem saber de que os irmãos e a família fez muito
esforço e sacrifício para o ajudar no começo. E não nos
arrependemos, demos e fizemos o que podíamos, e o meu irmão faz
agora o que pode por nós.

E faz exatamente o quê?
Ele
ajudou-nos a começar, a mim e aos meus irmãos. E nós aproveitamos
a oportunidade e crescemos por caminhos profissionais que escolhemos,
mesmo que tivéssemos que correr alguns riscos. Mas a
responsabilidade o sucesso ou insucesso do meu trabalho é da minha 
e corro os riscos que correm todos os empresários.

O vosso triunfo é a união familiar?
Eu
acho que as pessoas estranham uma coisa que para mim é natural, fui
educada assim. A união familiar deveria ser uma coisa que estava
inerente a cada família. Para nós não é nada de anormal. Se as
pessoas estranham, é porque alguma coisa está mal. E não somos
nós!
– E
de uma vez por todas esclarece-me lá: a tua mãe mete-se muito na
vossa vida?
Nada!
A minha mãe é preocupada é uma mãe galinha, telefona muitas
vezes, mas não se mete nas minhas decisões, nem na dos meus irmãos.
Nós fazemos o que queremos, ela pode dar palpites, mas não nos
impõe nada. Era o que faltava! Acho que a preocupação dela é
natural. É uma preocupação de mãe, que eu tenho também com a
minha filha
– O
Cristianinho, filho do Cristiano fala da mãe. Todo
temos curiosidade de saber se ele já pergunta por
ela…
Fala,
pergunta é normal. É uma criança esperta e atenta. Quando chegar a
altura certa, o pai vai explicar-lhe tudo. Não me compete a mim nem
a ninguém fazê-lo. Nós estamos aqui para o proteger, mas é o pai
dele o meu irmão que um dia lhe contará a verdade, que também só
a eles diz respeito.
– Tens
muitas saudades do teu pai, já me disseste isso… conseguiste
despedir-te dele?
Consegui.
Foi até hoje o dia mais difícil da minha vida. Mas consegui. Ele
partiu tranquilo, sereno. Eu percebi que era o desejo de Deus e
despedi-me…
– Mas
também sei que a tua recuperação foi difícil…

Muito difícil. Mas tinha a minha filha e precisava agarra-me a alguma coisa
para continuar a viver. Foi o que fiz. O meu pai ensinou-me, com a
sua vida e palavras a gostar de mim, a dar-me valor.
Foi difícil perceber isto, mas hoje gosto de mim como sou.
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