Era uma vez…
Era uma vez um menino perdido entre os papéis que a vida lhe deu. Um dia… muitos dias depois de ter crescido, bateu numa esquina e apaixonou-se por alguém que andava apaixonado por muitas coisas. O menino perdido, apaixonou-se. Mas o que era isso? Sei lá… acho que nem ele sabe…
O menino perdido, andou muitos dias seguidos à briga com a paixão e o apaixonado. A paixão chegou sem ser convidada, e o apaixonado veio por acréscimo a muito custo e com muito esforço. Com ele vieram todas as doenças que lhe estavam coladas à alma. Tomou um remédio e a ferida sarou. Mas não cicatrizou!
Passaram muitos outros dias e o menino perdido apaixonou o apaixonado. Brigaram com as armas que cada um tinha. Mas como a ferida não tinha cicatrizado, com o virar das estações os vérmes voltam a atacar. E preciso meter água oxigenada, betadine, algodão com álcool… mas os dias passaram e mesmo assim as feridas apareciam.
O menino perdido com vontade de sonhar e viver a paixão que chegou muitos dias depois, resolveu o problema de uma vez por toda: Amputou o lugar onde estavam as feridas. Agora os portadores das feridas não têm nada, nem pernas!
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