… Eu, e os artistas de rua!

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Muito, muito, muito bom… Bravo!

… Eu e os artistas de rua temos qualquer coisa para resolver. Não sou taxativo na opinião, pelo contrário. Há os bons, aqueles que sabem o que estão a fazer, que vão para a rua mostrar a sua arte porque fazem dela forma de estar na vida e das ruas o palco que têm. Há aqueles que gostam mesmo de estar na rua, de actuar ali para ver nos olhos de quem passa a emoção do que vê. Há os super-betos (muito na moda) que pegam numa guitarra se sentam no chão de uma esquina, porque acham giro ganhar uns trocos e consideram que ser artista é fazer sacrifício, e para eles o sacrifício é estar numa esquina do Chiado a dar uns acordes na guitarra e a tirar a franja dos olhos  Há ainda aqueles que vão fazer arte para a rua à espera que alguém os meta no YouTube, mas os piores são os que me irritam muito, que são maus, incomodam… aborrece-me estar sentado numa esplanada e não conseguir falar com o volume alto daquilo a que eles chamam arte e eu – muitas vezes –  chamo barulho. Mas graças a Deus que há os bons, e os muito bons. Aqueles que apetece ouvir, parar, fotografar,  deixar na memória… como esta orquestra que encontrei hoje ali em plena Rua Garret. Muito boa, muito, muito boa. Se fossem todos assim, valia muito a pena! 

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