… Eu. Tu. Nós. Todos, na verdade!

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… Sou dos que acredita no amor. No amor de verdade. Sou dos que ama o que faz e faz com ganas. Sou dos que gosta de ver o sol nascer e o dia acabar. Sou dos que olha para o telefone à espera que chegue uma mensagem que não chega porque se acha que ele está cheio. Sou dos que custa rir mas quando ri de verdade faço-o com os olhos. Não sei rir de outra maneira. Eu sou dos que não desiste. Sou dos que acha que a vida tem muitos mistérios guardados para mim. Eu sou dos que tem saudades. Dos que chora. Dos que sonha. Dos que fantasia. Dos que provoca. Dos que pisa o risco. Dos que vai à luta, com a mesma força com que tem medo. Eu sou a coragem cheia de medo. A certeza carregada de dúvidas. O verbo ficar com vontade de ir. O sol saboreado na sombra. O outono que vem depois do verão. Eu sou o miúdo discreto que exibe padrões. Eu sou aquele que pede um café e apenas o cheira porque deixei de o beber, sou o que muda os lençóis todos os dias, o que tem zero sentido de orientação e compra um carro sem gps, o que fica em silêncio a olhar para o tecto deitado no chão à procura de respostas. Eu sou este. Não me conhecem de verdade, porque por muito que vos mostre e conte há um espaço gigante que eu próprio vou descobrindo sempre e esgravatando dentro de mim. Mas sei que sou fixe, leal, amigo, porto de abrigo, fiel, apaixonado … e em cima disto tenho mil defeitos. Mas sou atento. Muito atento! Um dia li uma frase que me ficou para a vida ‘há sempre um abraço à tua espera se estiveres disposto a descruzar os teus braços’. Agora que não podemos abraçar, talvez se perceba o que se perde num piscar de olhos. Mostrem-se porto de abrigo de alguém. Seja quem for vai gostar de saber-se abraçado.  Acho que isso nos ajuda a dormir melhor

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