Felicidade de areia…

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Se é de areia não é felicidade! Podia pensar assim, mas podemos todos partilhar a opinião de que na vida não se é sempre feliz. Só de vez em quando… assim como a areia, que desmorona no primeiro momento em que recebe o rebentar da onda gelada, a nossa felicidade pode acabar quando alguém nos rebenta com o que vivemos, ou queremos viver.
Não se pode viver feliz para sempre. Mas merecemos! Não duvidem que estamos neste mundo para sermos felizes. Temos esse direito e essa obrigação. Há dias em que a água vem mais fria e desmoronamos mais depressa, mas há também dias em que a água vem serena e calma e não rebenta na areia. Entra devagar no corpo dela, como que a beijá-la por todos os grãos. Nesse dia, a água salgada é terna, meiga e faz esquecer em Agosto o que sofrem os pescadores com a sua agressividade em Novembro… Tal como a areia, os pescadores são beijados, agarrados, atormentados, amados e muitas vezes humilhados pelo mar. Mas esses, vivem bem com o tormento das águas. Eles amam o mar, e é no seu alto que respiram felicidade.
Não vês? A felicidade pode ser de areia. Mas existe. Ah, se existe! E é tão parecida ao amor, também cá mora em pedaços. Uns dias sim, outros muito mais ainda.
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