… Vive-se uma temporada desejosos de que chegue o dia 24. O sonho de viver uma noite mágica que atravessa a madrugada. A confusão dos dias anteriores, das ruas cheias, das pessoas a esbarrarem umas nas outras. A quadra dos afectos, ainda que com prazo de validade. Vive-se. Antes um dia, que dia nenhum. Eu gosto do Natal, já o disse muitas vezes. Gosto até do cheiro a fritos, que não aguento em nenhuma época do ano. Gosto porque gosto. Não há nada a fazer! O Natal é das crianças? Claro que sim! Enquanto existirem crianças será Natal. Enquanto eu existir e tiver forças farei de dia 24 Natal em quem me rodeia. A alegria nos olhos de quem rasga, rapidamente um papel colorido, na busca de encontrar um sonho, não tem preço. Não é o que o papel embrulha, é o que os olhos contam para lá da idade que eles tenham ou do que já viram na vida. Podemos ser crianças até termos a capacidade de rasgar com força um papel colorido? Podemos!… Já passou a noite de 24. Chega 25 de Dezembro e começa a fazer-se uma espécie de contagem para a última semana do ano. A Semana onde nada acontece, para que depois se viva na expectativa de acontecer tudo…
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