Não gosto de violência! Todos temos direito a dizer de nossa justiça. E concordar ou não com os actos de cada um, mas existem formas civilizadas de passar a mensagem. O jornal 24 Horas publica hoje uma matéria que dá conta de uma agressão que sofri na noite de quarta feira no Bairro Alto. Apesar de ter sido negada por mim a informação que chegou ao jornal, visto entender que um dos prazeres dos agressores é verem os seus feitos mediatizados, é publicada.
Tenho a clara noção de que sou uma pessoa conhecida, por vezes inconveniente e no fundo sempre achei que mais dia menos dia algo do género iria acontecer. Digo e escrevo publicamente coisas que muitas pessoas não gostam de ouvir nem de ler. Paciência, não posso fazer nada porque não o faço para provocar, mas sim para exercer um trabalho para o qual sou pago e que tento fazer da melhor maneira possivel.
O que na verdade aconteceu, foi que na quarta feira fui dar um pulo ao Bairro Alto, uma zona da cidade de Lisboa que gosto e que frequento. Estive à conversa com um grupo de amigos. Ao final de noite uns foram-se embora os outros ficaram por ali. De repente, e vindo do nada, um rapaz que se fazia acompanhar de mais uma dezena de amigos, quando passa, vê-me sentado numa porta e volta para trás com a intenção de provocar. Não aceito provocaçãoes. Nem esta nem nenhuma que se pareça. Como não reagi voltou ao ataque, e num acto de profundo disparate, mete-me a mão no pescoço e repentinamente me manda contra uma parede. Não digo nada. Não por medo – ou talvez sim – mas acima de tudo porque não gosto de confusões, e porque segundo o jovem, eu tinha que ouvir e calar porque digo o que quero na televisão. Ele não gostou de ouvir o que comentei sobre a história da orgia em casa de Cristiano Ronaldo… Claro! Rapidamente fiz questão de que a coisa não desse muito nas vistas e agi de maneira normal, vindo-me embora assim que os meu amigos se voltaram a reunir.
Não sei se agredir é um direito que assiste a alguém que não goste do que digo na tv. Mas sei que vou continuar a dizer, até que entenda o contrádio.
É esta a verdade, e quando digo ao jornal que não houve desacato´nem briga, é porque entendo que se dois não querem um não briga.
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