… Andava aqui em casa a arrumar umas coisas e dei de caras com esta fotografia (sim, sou eu). Foi tirada no dia dos dois anos da Leonor. Foi há muito tempo, mas ao mesmo tempo pouco, porque olhando para trás aconteceu tanta coisa e passou tão depressa. Lembro-me do laçarote rosa, que fazia conjunto com uns sapatos da mesma cor, e da birra que fez para o aguentar na cabeça. Esta coisa dos laçarotes no cabelo deu pano para mangas lá por casa, porque eu acho muita graça (as minha sobrinha também usam), elas acham menos graça e fazem com o tal gancho de laçarote quase tudo menos conseguir mantê-lo na cabeça para prender o cabelo… Ao olhar para esta fotografia lembrei-me exactamente da conversa para conseguir que a Leonorr usasse o dela no dia dos anos. Ela até usava regulamente, não percebi porque implicou com ele no dia da festa. Fiz-lhe um pequeno ‘suborno’ e resultou. Agora, a coisa já não funciona assim. Passados dez anos desta fotografia eu e a Leonor mantemos a mesma ‘arrelia’ sobre cabelos, mas hoje a conversa é outra. Hoje quero que o corte, que lhe tire uns quatro centímetros à vontade e todos os meses tenho que me meter sério para conseguir isso… Não consigo muito, devo dizer, porque chegámos a um acordo onde decidimos que corta dois, mas com o tempo que demora a decidir ir cortar faz com que o tamanho que ficou de levar tesourada crescesse e ficasse igual. Resumindo, quando chega da cabeleireira está do mesmo tamanho. Eu não sei até quando terá ela um amor tão grande ao cabelo que tem que ter um comprimento, que eu acho exagerado, mas sendo ela adolescente, deve ser a coisa mais importante do mundo. Não será caso raro, aposto que em vossas casas acontece o mesmo. O pior (ou melhor) é que aos dois anos eu conseguia convencê-la a usar um laçarote rosa, agora não sei como a consigo convencer a cortar cabelo. Ou melhor, sei. Não consigo!
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