Podias ter-me dito que ias sair da minha vida. Abria-te a porta e dizia-te adeus, como se faz a um velho amigo que vive noutro País e nos vem visitar uma vez por ano. Dava-te um longo e quase triste abraço e pedia ás estrelas que te protegessem ao longo de todas as viagens até ao fim da vida, como faço ainda hoje, quando falo com o céu da minha janela, antes de adormecer…Faltou-me o abraço, mas as estrelas não sairam do lugar.
Margarida Rebelo Pinto
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