… E lá vim eu com o embrulho que trouxe no fim de semana com ordem de só o abrir hoje ‘porque senão dá azar!’. E fingi que assim fiz. E assim acordei! Com um envelope feito pela Leonor, ‘todo inventado por mim, e o escrito foi ideia minha e da Carolina ( a melhor amiga) mais nenhuma fez!’, diz a Leonor toda contente e eu oiço orgulhoso. O ‘escrito’ inventado por ela, é o mais ternurento, o mais verdadeiro (mesmo com o erro ortográfico que se desculpa com a idade) é absolutamente sentido e cheio da verdade que tem os sentimento de uma criança da idade da Leonor, e foi o quem me fez lacrimejar quando o li. Ela muito esperta disse, ‘que foi’. Eu a tentar ser mais esperto, respondo enquanto disfarço e escondo o escrito, ‘nada! comichão nos olhos da alergia!’… Aqui, devo confessar que não resisti e o presente foi aberto logo no Sábado… xiiiu, ela não pode saber!! Ser pai é isto, e ter certeza que um beijo nosso é suficiente para que eles sorriam. Ser pai é acreditar que o sorriso deles depende de nós. Bom seria, se dependesse só de nós. Não era?